O tempo passava.
Estava tão vidrada no que escrevia que o barulhos das teclas eram mais rápidos ainda que o dos ponteiros do relógio e mais fortes, muito mais fortes que o tempo.
Um violão baixo ao fundo complementava suas palavras, fazia delas sentimentos. Tudo tentando sobrepor aquele vazio, aquela calmaria.
Do calor insuportável que vinha da sua janela, fez-se uma ventania louca que varria as ruas em barulho e quebradeira. Era o momento perfeito.
Sentiu um calafrio com ar de sombrio ou satisfatório, pois-se a escrever cada vez mais rápido, não queria deixar aquele sentimento fugir.
Escreveu em sueco, mas com medo que lesse em noruguês, apagou.
O vento parou, um chuva fria tomou seu lugar e recriou o silêncio.
Pediu três palavras, ela queria escrever mais.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
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Sou eu denovo. Digo a mesma coisa que disse do anterior, mas nesse tem muito mais caminhos pra se entender.
ResponderExcluirAcho que o tempo (no sentido no clima), são os sentimentos. Passa a idéia de que só é possível escrever com todos eles exarcerbados... o calor é insuportável e o vento é desordeiro.
O que eu entendi do sueco e entender norueguês foi alguma coisa que você escreveu mais que tinha mais de uam interpretação, enao prefiriiu nao arriscar. Acertei?
Agora, complementando a idéia dos sentimentos fortes vem esse final. Tipo, o silêncio tomou conta, mas não é negativo, mas tirou inspiração.
Então vc pede 3 palavras pra tentar escrever mais ou tentar terminar o que tava fazendo.
é isso, gi!
quando publicar mais um me fala denovo.
bejo