terça-feira, 17 de maio de 2011

Na borda da folha

Abre aspas.
Você percebe, será? O meu sorriso tímido não querendo se mostrar por medo da queda, meu muros se esfarelando em frases trocadas rapidamente, minhas palavras omitidas em fonte branca. Será que me lê mesmo?
Se me lê, será que me deduz? Será que me viu espalhar o corpo pela cama enquanto você espalhava água pelo seu?
Que medo! Não quero ser deduzida, não quero que me leiam, não quero que saiba das minhas fraquezas. Você não pode saber que sei sentir, não pode saber que troco "se" por "quando", não pode saber que, para mim, você deixou de ser objeto há tempos. Não vou me expor, não devo, não posso me entregar.

Meu Deus, já me entreguei....

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