quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Confissão de quarta.

Tenho o direito de falar de saudade, mas não suas e, sim, daquele que sabia quem era.
Se hoje você passa por mim e nem fala, olha, sente, é porque não sou mais conveniente, e tenho certo. Não há motivos para ter minha atenção em calmarias, é diferente do passado.
Não vou fingir que também não sei que você preferiu acreditar em desconhecidos ao olhar nos meus olhos e perguntar o que havia acontecido. Você diz se arrepender, mas no fundo continua se distanciando como se aquilo ainda fosse verdade absoluta. Não importa, não importou o que eu disse. Ou será que também é conveniente?
Hoje você é todo esse projeto do amigo de ontem. Você se diz igual, mas eu, eu tenho uma teoria, e me vê ainda como uma lunática mas esquecesse que sou igual a você.
Então continue fugindo, querido amigo. Derrepente se fez uma irônia e, penso, sou muito maior que você.

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