domingo, 18 de abril de 2010

As palavras tocam as pontas dos meus dedos, mas retornam arrependidas aos estilhaços do meu peito.
Não há mais poesia, não há mais tempo, não há mais coração.

Um comentário:

  1. "As palavras tocam as pontas dos meus dedos, mas retornam arrependidas aos estilhaços do meu peito."

    ai que lindo! me lembra machado de assis em esaú e jacó:

    “A primeira palavra parece que lhe chegou à boca, mas recolheu-se ao coração, virgem dos lábios dela e de alheios ouvidos.”

    ou em dom casmurro:

    “Os olhos continuaram a dizer coisas infinitas, as palavras de boca é que nem tentavam sair, tornavam ao coração caladas como vinham...”

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